sábado, 3 de julho de 2010

SOL

Não posso acreditar que apagaste ou teimas em querer ignorar o que nos foi posto à frente... Uma oportunidade de nos curarmos através da saliva um do outro, uma luz que apenas brilha com esta intensidade noutros sistemas solares. Nem me preciso forçar... Basta deixar-me levar pela lembrança da nossa força juntos para recordar todos os teus toques no meu corpo, o cheiro fundido das nossas peles, os sonhos em que dizes já não acreditar por desistires fazer frente à tristeza de acordarmos sozinhos e tão afastados um do outro. Sim, sei que falo no que dizes já não querer ouvir, mas o tom da tua voz na última chamada em que te ouvi desvanecer apenas me dá mais força para querer vencer essa tua inércia em acreditar que o teu destino está traçado e que eu em ti não o posso escrever no que sei ser o jeito certo... No que sei ser a certa e feliz maneira de nos elevar a patamares maiores, diferentes e únicos.

O que sei de ti? Que podia fazer mais... O que não sabes de mim? Que se deixares vou fazer o suficiente para seres mais do que esse ser que nas últimas horas, dormente, não acredita que a vida não é mais que um raio de calor perdido...

A vida é uma estrela incandescente que no dia em que se apaga deve ter queimado o suficiente para aquecer a quem de nós se aproximou. Tu és o Sol... Não esperes vislumbres frios de quem não brilha em ti e para ti.

Adoro-te!