Passaram pouco
mais de 4 dias e ainda estás entranhada em mim…
Sinto o corpo
ainda tremer por cada vez que me lembro de nós os dois juntos… Tão estranho… Como
uma árvore retorcida sinto o meu corpo vergar-se vezes e vezes sem conta sobre
si mesmo. Se pudesse só ter mais uma dose… Pequena… Uma dose sem ninguém saber…
Ou então tomava um pouco menos todos os dias, sem ter de deixar de tomar-te em
mim assim… Mas não dá para reduzir, ou é tudo ou nada, a forma como a tua falta
se faz sentir até nas pequenas doses já me faz abalar… E tu tomas conta de mim…
Assim que me deixasse cair novamente, aquecias-me, confortavas-me, deixavas-me
utopicamente feliz. Sedado da realidade, criava os meus sonhos em volta
daqueles riscos de céu colorido que me davas… Adormecido da realidade,
alimentava-me da falta de comida e enchia-me de ti.

Um passo de cada
vez… Um dia de cada vez… Se não acredito no que bom fazes por mim, que seja de
vez um adeus para te esquecer e aprender a ter felicidades pintadas com verdade
e não sonhos riscados de mentira.
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